01AGO11: A ultima patrulha!

Dia 29 de Julho atracamos na cidade de Mascate, capital do Sultanato de Omã,  para efectuarmos um reabastecimento logistico e aproveitar os 3 dias para descanso do pessoal e manutenção.

Com cerca de 830 mil habitantes, a cidade constitui-se, na verdade, por três cidades menores que se foram desenvolvendo durante os séculos, acabando por ficarem ligadas entre si numa extensão de cerca de 30 km ao longo da costa. Mascate propriamente dita, também conhecida como a "cidade fortificada", onde se localizam os palácios reais; Matrah, originalmente uma pequena vila de pescadores, com o labiríntico mercado local "Matrah Souq"; e Ruwi, considerada geralmente como centro comercial e diplomático da cidade.

Face à sua importante posição estratégica, à entrada do Estreito de Ormuz, Mascate foi conquistada por forças portuguesas sob o comando de Afonso de Albuquerque em Julho de 1507. Os portugueses mantiveram o controlo de Mascate por mais de um século, construindo uma complexa rede defensiva constituída pelos Fortes de Al-Mirani e de Al-Jalali, ainda bem patentes hoje em dia, flanqueando a entrada da baía da cidade e dominando os seus pontos mais elevados. 

A eleição de um novo Imã de Omã em 1624 alterou novamente o equilíbrio do poder na região, passando dos Persas e dos Portugueses para os locais Omanis, tendo destacado um exército para Mascate, o qual capturou e demoliu as altas torres de vigia dos Portugueses, enfraquecendo assim o seu domínio sobre a cidade. Finalmente, em 1650, um pequeno mas determinado corpo de tropas do Imã atacou o porto da cidade à noite, forçando a rendição Portuguesa. 

País desenvolvido, com excelentes infra-estruturas, com nítida boa qualidade de vida, tendo como atracções principais, as praias, o mergulho, os monumentos, a gastronomia, as montanhas e os oásis.

 

Chegou o dia 1 de Agosto, é hora de zarpar de Mascate e partirmos para a última patrulha da nossa missão. A ansiedade encontra-se em crescendo, natural de quem está "prestes" a regressar e vê os dias que faltam a reduzirem rapidamente, sem no entanto parecer assim.

Contudo a missão só termina quando o navio estiver atracado na Base Naval Lisboa pelo que os níveis de concentração e empenho permanecem altos, pois o sucesso depende de todos.