Ser médico no NRP Vasco da Gama, é como ser o médico de uma pequena aldeia lá por “de trás do sol-posto” em que não existe mais de duas centenas de conterrâneos.
É conhecer cada um dos pacientes pelo nome, é saber os problemas que os afligem e ser responsável não apenas por um problema específico da pessoa, mas sim por todos os aspectos que possam influenciar a saúde da pessoa!
É não ter horário de consultas, e qualquer oportunidade, como seja a fila da mercearia ou o encontrar ocasional numa das ruelas da aldeia (no sentido figurado, claro está), é boa para abordar as inúmeras maleitas que nos apaziguam o espírito!
Verdadeiramente é ser médico de (uma) família! Com a diferença de que a minha aldeia tem predominantemente tons de cinzento e abana de vez em quando…
Já iniciei a minha formação especifica de otorrinolaringologia que espero vir a concluir nos anos vindouros, mas sem dúvida que nesta missão foi me dada a hipótese de me debruçar sobre áreas da medicina pelas quais tenho especial apresso como seja a medicina geral e familiar e a medicina de emergência e operacional, se bem que estas duas últimas apenas e felizmente em exercícios.
Chegados ao fim de mais de 4 meses de missão já sinto a falta dos meus “médicos da alma e do coração”… Sim porque médico também padece!
Até breve!
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