Pouco importa quando o mar não é de feição ou simplesmente quando a saudade aperta por aqueles que deixamos em terras Lusas, a moral do marinheiro, apesar da saudade, nunca é baixa.
Disse o Poeta “ …Aqui ao leme sou mais do que eu, sou a vontade de um povo que quer o mar que é teu…”. Este é talvez o mais puro sentimento marinheiro, sempre com o desafio em mente mas com uma vontade do tamanho do mundo de mostrar as cores da nossa bandeira além fronteiras.
A todos aqueles que não entendem ser marinheiro é mais do que estar no mar, é forma de vida difícil de viver, e muito mais de compreender, tal qual como outra profissão é preciso ter orgulho e brio naquilo que se faz, mas a grande diferença é mesmo estar longe daqueles que nos aguardam em nossas casas.
Nós marinheiros, não somos solitários, apesar de família só existir a nossa, conseguimos desenvolver no mar amizades para a vida, e como diz o ditado popular “os amigos são a família que escolhemos”.
Existe algum pesar ao passar nas águas que outra hora foram descobertas pelo nosso povo e que agora vivem com o problema da pirataria. Não é fácil encarar este problema, tendo em conta que é um acto criminoso, por outro lado observamos a pouca preocupação com o valor da vida Humana por actos e acções cometidas por eles.
Somos pessoas de Paz e para a Paz, o segredo é distinguir o criminoso do inocente, no mar nem todos são piratas, nem todos são inocentes, nem todos são militares, mas certamente estaremos aqui para os distinguir.
Golfo de Aden, 29 de Junho de 2011
2SAR A RODRIGUES.
Continuação de boa missão... Força Sargento Rodrigues.
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