P: Cabo R Peralta, fale um pouco de si e das suas origens.
Sou o Cabo R João Peralta, tenho 26 anos e sou natural de Cascais. Moro no Algueirão com os meus pais e irmão. Estou na marinha desde Junho de 2002 e o N.R.P. Vasco da Gama é o terceiro navio onde estou embarcado (desde Novembro de 2010). Sou filho de Maria Teresa Mares natural da bela vila de Sintra e de Joaquim Mares natural de Montelavar. Já agora de referir que o meu irmão Rui Peralta “A Peste” é também natural de Cascais.
P: Qual a sua função a bordo?
A bordo do N.R.P. Vasco da Gama desempenho a função de EWO (operador de guerra electrónica) no sistema APECS II e para esta missão desempenho funções na equipa de INTEL de bordo. A guerra electrónica é fundamental para o aviso antecipado de todas as ameaças que venham de encontro ao nosso navio antes ainda de serem detectadas pelos outros sistemas de bordo, evitando assim surpresas desagradáveis.
P: Quais são as suas expectativas para a missão?
Para esta missão espero acima de tudo que decorra sem problemas e que no final o sentimento seja de missão cumprida e que os piratas não mais se esqueçam da nossa presença nestas águas. Esta missão já não é novidade para mim pois já aqui estive presente em 2009/10 numa missão idêntica a bordo do N.R.P. Álvares Cabral, mas na altura no âmbito da NATO, missão que decorreu muito bem e sem problemas. Agora regresso a esta zona do globo revisitando alguns do portos por onde estive anteriormente assim como visitando outros que são novidade, o que é sempre interessante por serem culturas e estilos de vida bem diferentes do que estamos acostumados, e como é óbvio para aproveitar tudo o que têm de bom saindo assim da rotina de bordo.
P: Quer deixar alguma mensagem?
Quero dizer à minha família que não me esqueço deles, que eles estão presentes todos os dias e que as saudades são muitas, mas que por aqui tudo corre bem sem preocupações e portanto aguardem o meu regresso com calma e tranquilidade e se quiserem posso levar um pouco do Sol e do calor que aqui se sente. Aos meus amigos que não preciso referir pois sabem quem são, só tenho a dizer que por muito longe que esteja não me esqueço de vocês e que quando aí chegar teremos muito que conversar, jantares para degustar e todas essas coisas clássicas que se fazem depois destas longas ausências. Até lá um grande abraço e beijos para todos/as.
"A Peste" também está com muitas saudades e espero que voltes bem e depressa.. :D
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